segunda-feira, 25 de março de 2013

Mortalidade e sobrevivência das empresas


Acadêmico: Gedaias Crisostomo Borges

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em uma de suas divulgações, do total de 464,7 mil empresas abertas em 2007, 224 mil já haviam fechado as portas até 2010 – o equivalente a 48,2%. Segundo a pesquisa, 23,9% das empresas fecharam ainda no primeiro ano de vida. Até 2009, apenas 61,3% das empresas abertas em 2007 sobreviveram.
           O levantamento do IBGE mostra que a taxa de sobrevivência está relacionada ao porte das empresas. Entre as companhias abertas em 2007 sem pessoal assalariado, apenas 45,3% permaneciam abertas em 2010. Já entre as que tinham entre 1 e 9 trabalhadores assalariados, a taxa de sobrevivência em 3 anos foi de 70,3%. Entre as de grande porte, o percentual alcançou 80,2%.
           A partir desses dados, é possível dizer que a causa do alto índice de mortalidade, ainda é o despreparo dos empresários, que não fazem um estudo adequado antes de montar o seu negocio. Agem de forma empírica, fato que tem causado perdas expressivas, que para muitos são irreparáveis, devido às condições financeiras, que em grande escala são originárias de empréstimos, ou seja, capital de terceiros.
Todo negócio que se embasa em um bom planejamento, tende a dar bons resultados, uma vez que nada e feito de qualquer maneira, como tantas que não deram certo, o ideal e que antes de começar qualquer negocio, faça-se um estudo de caso, uma analise detalhada de mercado e do publico que pretende atender, para tanto, o ideal a busca de auxilio em órgãos competentes, dos quais deixo como exemplo o SBRAE, que tem sido um marco na história de muitas empresas.
Outro ponto imprescindível em uma organização, por mais nova que seja, e a colocação das pessoas certas nos locais certos, no entanto e de suma importância a contratação de um administrador, profissional adequado e qualificado para a função de gerenciamento evitando assim o fechamento precoce, como nos casos acima citados. No caso de pequenos investidores que não pretendem contratar profissionais de tal porte, deve ser levado em consideração a capacitação pessoal, de no mínimo um curso técnico, lembrando que o essencial e a formação superior em administração.
Em fim, para que se evite o dissabor das perdas, ou ser mais um nos percentuais de empresas falidas, deve-se evitar ações empíricas, fazendo estudos e análises antes das ações.  

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