sábado, 15 de junho de 2013

Qual é o principal desafio das empresas hoje?

Acadêmica: Andréia Silva Araújo
 
O grande desafio das empresas hoje é desenvolver uma nova forma de se relacionar com as pessoas, em um momento em que o consumidor está mais poder. Com o crescimento da economia nos últimos anos, com o surgimento do computador, das redes sociais, o consumidor deixou de procurar e passou a ser procurado. Ele saiu do anonimato e passou a ser visto. Até 15 anos atrás, tínhamos que nos conformar com as coisas como eram. Se alguém queria uma opinião sobre um filme, um livro, uma peça de teatro, um artigo, tinha que se  limitar à de um crítico, com quem muitas vezes não se identificava. Agora não precisa mais.  Ele entra em uma rede social, procura seu núcleo de amigos, que são pessoas parecidas com ele, e fica sabendo o que pensam a respeito daquele assunto.
 
Outra mudança é que o  consumidor moderno não quer ser incomodado, interrompido enquanto está vendo televisão. Então há um problema com os intervalos comerciais convencionais, onde são colocadas as  mensagens de propaganda. A comunicação tem que ser outra. O consumidor quer tudo disponível e acessível no momento em que ele quiser ir atrás.
 
Adotar a ideia do marketing, a maneira de pensar, a visão, em todas as áreas da empresa e não apenas em um departamento. Isso significa que todos os colaboradores da empresa devem saber que as soluções, as oportunidades e os recursos não estão dentro da organização, mas fora, no mercado. Antes de tomar qualquer decisão, seja contratar alguém, seja pegar dinheiro no banco, seja mudar algum processo, a pergunta que todo mundo deve se fazer é: “Isso agrega valor a meu produto e à minha marca na linha de frente?” Se não agregar, então para.  Porque estará jogando dinheiro, energia e tempo fora.
 
Nascemos na sociedade industrial, em que as organizações são verticais, em que há muitos níveis hierárquicos e o capital é o dinheiro. A gente está assistindo nascer um mundo plano, líquido, onde as estruturas são horizontal e onde o capital não é mais o dinheiro, mas o conhecimento. A empresa moderna se quiser se preservar e prosperar tem que continuar bem no ambiente analógico, mas tem que estar excepcionalmente bem no ambiente digital, porque o seu potencial de disseminação é muito maior. Isso representa uma ruptura cultural muito grande. Ainda estamos no início desse processo.
 
Estamos mais nas redes sociais genéricas, mas, com o passar do tempo, as redes social especializado vão se profissionalizar. A gente conhece bem o Linkedin. Mas há outras, como as de pessoas que têm problemas ou doenças específicos. Essas pessoas já estão se falando e rapidamente começam a deter mais conhecimento do que muitas vezes a comunidade científica tem. Porque elas estão falando de algo que é o assunto de suas vidas. Todas essas coisas novas exigem da empresa um novo modelo, um novo formato, uma nova atitude, outra maneira de realizar sua comunicação.
 
Essas mudanças vêm com o tempo. A maioria das empresas hoje ainda pensa com cabeça da indústria, de produto. Talvez o que melhor traduza essa mentalidade seja a pergunta errada clássica, que as pessoas continuam fazendo em reuniões de brainstorm: “Afinal, qual é o nosso produto?”. O grande problema é que essa maldita pergunta encanta as pessoas. Quando, no meio da confusão, alguém questiona isso, faz-se um silêncio. E aí complica mais, porque todo mundo começa a responder. Mesmo que a resposta esteja certa, não adianta. Porque a pergunta está errada.
 
As pessoas não compram produtos. Compram os serviços que estão embutidos dentro dos produtos. Mas se você começa a falar dos produtos que fabrica, a empresa vai pensar e se posicionar de uma maneira totalmente equivocada. Vai olhar para dentro da organização, deixar de olhar para fora e, portanto, deixar de entender o que as pessoas de verdade estão querendo e comprando. Essa pergunta nunca fez sentido, porque, mesmo antes, quando não se falava sobre isso, as pessoas sempre compraram um produto pelos serviços oferecidos através dele.
 
O que mudou é que até os anos 70, praticamente não havia concorrência na maioria das categorias. Não tinha por que as empresas olharem para fora. Faltava tudo do mercado. Então, se o consumidor queria uma mercadoria, tinha que ir à empresa, pedir “por favor”, entrar na fila e ainda dizer “muito obrigado”. Mais que isso: as empresas se davam ao luxo de vender coisas quebradas, e os consumidores eram tão inexperientes ou dependentes que não era incomum ficarem com vergonha de devolver.

domingo, 9 de junho de 2013

Negócio nas redes sociais

Acadêmico: Divino Carlos

Para quem está procurando uma maneira de fazer um marketing eficiente e de alto retorno para seu negócio ou empresa é preciso entender que não tem como desprezar as redes sociais, em especial o Face book. Estamos falando de uma rede social que já tem mais de um Bilhão de usuários no mundo todo. Só no Brasil são 60 milhões de pessoas gastando cerca de 6 horas por dia nesta rede que já é considerada a maior e mais poderosa rede social do mundo! Eis aí uma ferramenta indispensável para a sobrevivência do seu negócio na internet!
 
Através do Face book você e sua empresa terão a oportunidade de se relacionar com seus clientes e fazer com que sua marca cresça de maneira fantástica.
 
Quando uma pessoa visita sua fan Page pela primeira vez ela busca conhecer o perfil de seu negócio ou empresa. Ela busca informações sobre a sua empresa, ou seja, primeiro eles querem dar uma olhada na sua marca, ver como podem entrar em contato, endereços, telefones, ofertas e promoções, horários de atendimento, produtos e lançamentos, serviços, comentários dos clientes e fãs etc. Portanto esse é um ponto que você terá que satisfazer à curiosidade de seus fãs, você jamais poderá deixar em branco o perfil de sua empresa, ou então esses primeiros visitantes podem sair da página sem curtir e depois simplesmente nem se lembrar mais da sua fan page.
 
Todo tipo de informação é bem vinda. Coloque seu contato das outras redes sociais, como twitter, google plus, linkedIn, you tube, etc.
 
Existe uma limitação de postagens que você deve fazer da sua empresa ou negócio no face book. O tolerável para uma empresa postar no face book é em torno de 3 a 5 postagens por dia. Mais do que isso no mesmo dia os fãs podem achar que sua empresa é chata, inoportuna ou que está fazendo spam, e isso pode denegrir a imagem da sua empresa ou negócio.
 
Nem tanto ao sol, nem tanto à lua, pois se você fizer postagens uma vez ou outra os fãs podem achar que sua empresa não é comprometida ou que não tem nada de interessante para passar pra eles. Em ambas as situações, a imagem da sua empresa fica comprometida é interessante fazer de 3 a 5 postagens por dia e seus fãs ficarão satisfeitos!
 
Existe uma infinidade de ferramentas interativas disponíveis no face book. Você poderá tirar proveito delas. Fazer sempre o mesmo tipo de postagem pode se tornar cansativo para os fãs. Você não precisa postar fotos o tempo todo. Seja criativo, use todos os estilos de postagens alternadamente: textos, fotos, imagens, vídeos, enquetes, perguntas, e tudo quanto o Face book permitir postar.
 
Quando o assunto é empresa ou negócio devemos ter uma mentalidade mais profissional, pois uma página cheia de conteúdos irrelevantes para os fãs, dificilmente irá atrair novos fãs. É surpreendente a quantidade de coisas que as empresas tendem a postar que não estão relacionadas em nada com a sua própria marca.
 
É interessante colocar postagens relacionadas com a sua empresa e com seus produtos ou serviços, não perca tempo colocando piadinhas desnecessárias. Não que você não possa descontrair seus fãs um pouco, mas deve fazer de maneira moderada e com sabedoria, coloque postagens que sejam relacionadas ao tema da sua empresa.
 
Uma coisa muito importante, é que todo empresário que se presa não tem religião, partido político e tão pouco torce por algum time; esses são temas que sempre irão ofender alguém, mesmo que você não tenha essa intenção.
 
Há uma estimativa de que cerca de 15% das pessoas que clicam em "descurtir" uma fan page, fazem isso devido a falta de respostas às suas perguntas e comentários. Trate o Face book como um portal de comunicação e relacionamento com seus clientes. Isto é, não basta somente postar notícias e novidades da sua empresa.

Não podemos esquecer que estamos falando de uma rede social, portanto a própria palavra diz "social" devemos saber nos relacionar com a sociedade. Portanto você deverá usar o face book para conversar e interagir com as pessoas, para pedir opiniões e receber feedbacks dos clientes. Mostre aos seus clientes que você se importa com eles e que eles têm um valor para você, essa é uma das melhores maneiras de ser reconhecido. Feito isso com certeza seus clientes irão indicar sua empresa e compartilhar seus conteúdos para chamar novos fãs.